Câncer colo do útero e nutrição

Março é um mês dedicado a mulher, e com isto, nós da Litho Calcium preparamos um material voltado especialmente pra vocês. Em nossos posts, sempre buscamos passar um conteúdo relevante que leve conhecimento para a melhora da saúde e da qualidade de vida através de bons hábitos.

Alimentação, exercício físico e melhores hábitos de vida são sempre debatidos e postos como os melhores meios de prevenção de doenças, mas e quando a doença já está instalada, o que fazer?

Neste mês de março iremos abordar o Câncer de Colo de Útero e seus meios de proteção e tratamento da doença.

Como ocorre o câncer no colo do útero?

O Instituto nacional de câncer – INCA – caracteriza a formação do câncer de útero causado por uma infecção persistente de alguns tipos de vírus, chamados de Papilomavírus Humano – HPV.

Apesar de a infecção ser muito frequente, a maioria das vezes a doença não tem potencial de se desenvolver. Através de exames é possível o diagnóstico precoce, e com isto se cuidar.

O papanicolau

Para o diagnóstico do câncer ou para o acompanhamento da saúde uterina da mulher, o papanicolau é um tipo de exame que visa o controle e manutenção da saúde. “O Câncer de colo de útero é o terceiro mais comum na população feminina.”

Em 2020 foram 16.710 casos com 6.596 mortes em todo o país.

Quais são os fatores de risco?

Um fator de risco é uma condição na qual aumenta-se as chances de algo acontecer.

  • Tabagismo
  • Atividade sexual com múltiplos parceiros
  • Uso prolongado de pílulas anticoncepcional

Segundo pesquisas, a quantidade total de cigarros fumados no dia está diretamente relacionada ao desenvolvimento dos casos de câncer. O uso do cigarro aumenta o número de compostos tóxicos que o corpo tem que lidar.

Além disto, hábitos de vida ruins, como o sedentarismo e a má alimentação cria um ambiente chamado “pró-inflamatório” onde o corpo fica debilitado para combater os agentes causadores de doenças.

“O time Litho Calcium te ajuda a cuidar da saúde!”

Estimativa dos casos de câncer no mundo – OMS

Meios de prevenção da doença:

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.

Prevenir é sempre melhor do que remediar. Fique atenta aos cuidados periódicos.

A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até 45 anos de idade.

O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

Nutrição e prevenção:

Vários estudos tem mostrado o poder da alimentação na saúde da mulher, e manter os hábitos saudáveis é realmente a melhor maneira para diminuir as chances do desenvolvimento de doenças.

A má alimentação age de forma indireta no desenvolvimento das doenças, pois através de compostos nutricionais ruins o corpo fica sem meios de se defender.

Nutrientes dos alimentos e o câncer:

Ou melhor dizendo, a falta de nutrientes – desnutrição por micronutrientes

– e o câncer. É o que um estudo de Wang e colaboradores mostrou em 2020. No estudo foram relatados alguns nutrientes como fatores chave para a relação entre o desenvolvimento ou a prevenção do câncer de colo de útero. Segundo os pesquisadores, os dados epidemiológicos referentes à alimentação destacou que a baixa ingestão de frutas – relacionado à baixa ingestão de vitaminas e minerais – está associada ao risco do desenvolvimento do câncer.

O folato, a vitamina C e B6, Niacina e Vitamina K, bem como vitamina B1 e vitamina E podem se relacionar com o câncer de colo de útero. Em algumas pesquisas, a baixa ingestão de folato observada pelos pesquisadores foram significantemente associados ao desenvolvimento da doença. Além disto, as vitmainas associadas acima possuem a função de regulação metabólica, crescimento celular saudável e combate aos agentes danosos do organismo.

“Vitaminas, minerais e fibras são agentes importantes.”

O consumo adequado de frutas, vegetais e fibras – bem como baixo consumo de alimentos açucarados e ricos em gorduras – são importantes medidas a se considerar quando falamos de prevenção de doenças.

As recomendações do Ministério da Saúde para o consumo de frutas e vegetais somam a ingestão de pelo menos 400g totais por dia

Estudos têm mostrado um risco significativamente maior para a persistência do HPV em mulheres que consomem álcool regularmente, em comparação com aquelas que consomem menos ou com não consumidores, especialmente entre aquelas com alta carga viral.

Minerais Litho Calcium:

Litho Calcium é rico em cálcio, magnésio, ferro, silício e outros 72 microminerais importantes para o equilíbrio do organismo. Além de atuar como importante fornecedor da modulação óssea, o Litho Calcium ajuda o organismo a combater os agentes danosos em que somos expostos diariamente.

Para otimizar a ingestão dos nutrientes no dia a dia, o consumo de Litho Calcium facilita com que você consiga atingir suas necessidades nutricionais e evita com que você entre em desnutrição mineral.

Fonte de cálcio e magnésio para melhora da saúde óssea. Ajuda no controle da glicose e do colesterol;

Diminui sintomas relacionados à síndrome pré-menstrual; Melhora a qualidade do sono;

Litho Calcium é de origem vegana, sem compostos tóxicos e não causa efeitos colaterais ao organismo

Artigo por:Gustavo Gomes Guerra – Nutricionista Clínico e Esportivo – CRN MG 9 20826

Nossas referências:

  1. Instituto nacional do câncer – INCA: Tipos de câncer. Disponível www.inca.gov.br em 07-03-2022.
  2. Comprehensive cervical cancer control: a guide to essential practice – 2nd ed
  3. Zhe Wang et al. Dietary nutrient intake related to higher grade cervical intraepithelial neoplasia risk: a Chinese population-based study. Wang et al. Nutr Metab (Lond) 2020.
  4. Oh HY, Kim MK, Seo S, et al. Consumo de álcool e infecção persistente de papilomavírus humano de alto risco. Epidemiol Infect. 2015;143(7):1442-50. [PMID:25185457]
  5. Siegel R, Ward E, Brawley O, et al. Estatísticas de câncer, 2011: o impacto da eliminação de disparidades socioeconômicas e raciais nas mortes prematuras por câncer. CA Cancer J Clin. 2011;61(4):212-36. [PMID:21685461]

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