O que torna o cálcio um dos minerais mais importantes para a sua saúde

Bem, sabemos que os nutrientes são peça chave para o funcionamento do corpo, e quando não os ingerimos em quantidades necessárias, nos tornamos então desnutridos. Ao contrário do que pensamos, a desnutrição não se relaciona apenas com o peso corporal, mas também leva em consideração as quantidades de nutrientes que possuímos no corpo.

Deixe-me dar um exemplo:
Se uma alimentação possui muitas calorias, mas há pouca proteína, falamos que há uma desnutrição proteica. Ou se temos uma alimentação com baixas quantidades de calorias e também baixas quantidades de proteínas, costumamos dizer que há uma desnutrição calórico-proteica – e assim por diante.
O cenário mundial hoje sobre alimentação se pauta em alimentos com muitas calorias embutidas, porém baixas quantidades de nutrientes essenciais, e o cálcio é um deles.

De acordo com a Escola de Saúde Pública de Havard, o cálcio é um dos minerais mais frequentemente associados a ossos e dentes saudáveis. Não só, mas também possui grande participação na coagulação sanguínea, na contração muscular efetiva, no envio de mensagens nervosas ao cérebro e na manutenção da pressão sanguínea.

 


Principais funções do cálcio no organismo

Para realizar essas funções diárias vitais, o corpo trabalha para manter uma quantidade constante de cálcio no sangue e tecidos, pois cerca de 99% do cálcio está armazenado nos ossos e apenas 1% disponível na corrente sanguínea. – Ter este equilíbrio é essencial à saúde.

Para este controle corporal, temos um mecanismo hormonal chamado “metabolismo do cálcio”.

Se os níveis de cálcio caírem no sangue, um hormônio da glândula paratireoide, chamado de paratormônio (PTH) sinalizará aos ossos para liberar cálcio na corrente sanguínea. O paratormônio também faz parte na ativação da Vitamina D, que possui o objetivo de melhorar a absorção de cálcio no intestino. Então temos dois mecanismos contra regulatórios quando as quantidades de cálcio no sangue estão baixas:

 

  • Retirada de cálcio da matriz óssea;

  • Maior absorção intestinal de cálcio.


E se a ingestão de cálcio pela dieta for ineficaz?

Então se a ingestão de cálcio no organismo é ineficiente, o organismo começa a utilizar as reservas corporais, diminuindo assim a matriz óssea – isto por longo prazo pode causar o que chamamos de osteopenia, e posteriormente osteoporose.

Fontes alimentares de cálcio por meio de vegetais:

 


Estamos consumindo pouco cálcio

De acordo com o IOF – Fundação Internacional de Osteoporose, no Brasil o consumo médio de cálcio é de apenas 505 mg por dia, sendo a ingestão recomendada necessária de acordo com as DRI’s – Diretrizes de Ingestão Recomendadas, é de pelo menos 1000 mg.

Observe que o Brasil ocupa a 47º posição no consumo de cálcio. O ideal é que crianças de 1 a 3 anos consumam 700 mg de cálcio por dia. Já as de 4 a 8 anos, 1000 mg. Dos 9 aos 18 anos, deve-se ingerir 1300 mg do nutriente.

 

"Suas únicas fontes de cálcio são o leite do cafezinho e a manteiga por cima do pão."

São vários os fatores que levam à diminuição do consumo de cálcio na população. Podemos destacar a modernização do cotidiano levou a população à procura de alimentos industrializados e de preparações rápidas, geralmente ricos em calorias e pobre em nutrientes. Outro ponto também relacionado está no menor incentivo ao consumo de alimentos lácteos e derivados do leite. Outro ponto está relacionado a baixa biodisponibilidade de cálcio nos alimentos de origem vegetal por conta dos chamados “compostos antinutricionais – Fitatos ou ácido fítico”.

A orientação nutricional para o consumo de cálcio adequado à população visa em dispor de 3 porções de leites e derivados mais os vegetais e frutas em uma dieta saudável.

Indivíduos com restrições alimentares ou que têm o estilo de vida vegano devem adequar o consumo alimentar mediante a uma consulta com nutricionista que irá utilizar a melhor abordagem de acordo com o estilo de vida do indivíduo.

Com isto, não preciso de mais argumentos para lhe chamar a atenção quanto à importância do cálcio na alimentação cotidiana, né?

 


Como faço para adequar de maneira prática o consumo de cálcio no meu dia-a-dia?

Por isto nós da Litho Calcium nos preocupamos em levar até você um produto que realmente é eficaz e seguro. O Multimineral Litho Calcium possui até 96% da dosagem de cálcio diária recomendada – totalizando em suas 3 doses diárias 960 mg de cálcio por dia.

O que torna o Litho Calcium rico em nutrientes é a variedade de minerais encontrados no suplemento, fazendo então um combo mineral essencial à saúde.

O ideal é dividir o consumo em 3 doses ao dia, diminuindo o total ingerido e garantindo que tudo seja absorvido.

 

Falando em absorção

Você sabe o que torna o Litho Calcium excelente em absorção? Sua característica orgânica. Deixe me explicar melhor.

Todos os nutrientes disponíveis possuem uma conformação molecular arranjada de acordo com seu local disponível. Por exemplo: Em termos de cálcio, temos disponíveis o carbonato de cálcio, citrato de cálcio ou o cálcio quelado – que é o cálcio ligado à um outro composto. No Litho Calcium, por ser derivado da alga marinha Lithothamnium Calcareium, a conformação molecular dos minerais está ligada no que chamamos de cadeia carbônica. É como se ao redor do cálcio houvessem algumas moléculas o protegendo. Isto permite que com a ingestão via oral, o mineral não seja ligado a outro composto chamado anti-nutricinoal e assim seja expelido pelo corpo. Quando esta cadeia carbônica o protege, há maior garantia de absorção dos minerais.

Sua extração se dá de forma natural após a calcificação natural desta alga, o que a enriquece ainda mais de nutrientes. Conforme dito nos temas acima, esta forma orgânica, já quelada e protegida contra má absorção, oferece ao organismo micro e macrominerais.

 

Artigo por: Gustavo Gomes Guerra – Nutricionista Clínico e Esportivo – CRN MG 9 20826.

 

Referências:

[1] Cormick, Gabriela, et al. Calcium Intake and Health. Nutrients 2019, 11, 1606; doi:10.3390/nu11071606

[2] Shlisky, Julie & Mandlik, et al. Calcium deficiency worldwide: prevalence of inadequate intakes and associated health outcomes. Annals of the New York Academy of Sciences. 10.1111/nyas.14758. 2022.

[3] Araújo, Marina Campos et al. Macronutrient consumption and inadequate micronutriente intake in adults. Rev. Saúde Pública 2013;47(1 Supl).

[4] Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018 : análise do consumo alimentar pessoal no Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. – Rio de Janeiro : IBGE, 2020.

[5] World Health Organization. Calcium e magnesium in drinking water: public health significance. 2009.

 

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