O Impacto dos minerais no diabetes tipo 2

A Diabetes é um problema de saúde emergente e seus casos vem acarretados de problemas físicos e psíquicos. Em 2017, a Federação Internacional de Diabetes estimou que pelo menos 8,8% da população mundial possuía diabetes, e dentro deste parâmetro houve uma projeção para 2045 onde haveriam 628 milhões de pessoas com diabetes no mundo.

Cerca de 79% dos casos de diabetes são residentes de países em desenvolvimento, como o nosso, e esta porcentagem tende a crescer. No nosso texto de hoje vamos focar no diabetes tipo 2 – mais comum na população, mas é muito conveniente que você saiba a diferença entre os tipos diferentes de diabetes.

 

TIPOS DE DIABETES

Diabetes tipo 1 – Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta que produzem insulina. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também.

Diabetes tipo 2 – Aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar.

 

Diabetes gestacional – Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro. Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue.

Pré-diabetes – Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar seu futuro? A maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes. Uma pesquisa feita pela SBD em parceria com o laboratório farmacêutico Abbott apontou que apenas 30% dos pacientes tinham informações sobre essa condição. O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.

Podemos indexar o aumento dos casos à diversos fatores “modernos”, como no caso da industrialização dos alimentos, urbanização e aumento do estilo de vida sedentário bem como piora nas escolhas alimentares.

Glicemia elevada é uma das maiores causas de morte prematura.

A Organização Mundial da Saúde estima que a glicemia elevada é o terceiro fator de maior importância em relação à morte prematura, perdendo apenas para pressão arterial elevada e consumo de tabaco.

 

VOCÊ PODE TER DIABETES TIPO 2 E NEM SABER!

De acordo com os estudos, cerca de 50% das pessoas portadoras de diabetes do tipo 2 não são diagnosticadas de forma precoce, o que dificulta o tratamento e piora a qualidade de vida das pessoas.

E quais os problemas enfrentados pela pessoa com diabetes tipo 2?

A Cetoacidose diabética ocorre principalmente no diabetes tipo 1, mas pode também ocorrer no tipo 2. Suas principais causas são: Omissão do tratamento com insulina ou remédios; Mau funcionamento da Bomba de Insulina; Doenças agudas: infecções (urinária, pulmonar, gripe), infarto do miocárdio, hemorragia digestiva, entre outras; Distúrbios endócrinos: Feo cromocitoma, hipertireoidismo, acromegalia; Drogas (corticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, beta-bloqueadores, antipsicóticos, álcool, cocaína); Desidratação: ingestão deficiente de água, diarreia, sauna; Ingestão excessiva de refrigerantes ou líquidos açucarados. Esta é uma emergência médica e o Pronto Socorro deve ser procurado imediatamente.

Como sei se estou com cetoacidose?

Sintomas como: Excesso de volume de urina; sede excessiva; fraqueza; náusea; vômitos; taquicardia; sonolência; confusão mental; respiração ofegante; hálito cetônico e dor ou sensibilidade abdominal são quadros comuns. É muito importante seguir o tratamento e ficar ligado nos sintomas para evitar quadros mais graves ou até mesmo o óbito.

Neuropatia diabética:

Você sabe o que são nervos periféricos? Eles carregam as informações que saem do cérebro e as que chegam até ele, além de sinais da medula espinhal para o resto do corpo. Os danos a esses nervos, condição chamada de neuropatia periférica, fazem com que esse mecanismo não funcione bem. 

O que causa a neuropatia?

O controle inadequado da glicose, nível elevado de triglicérides, excesso de peso, tabagismo, pressão alta, o tempo em que você convive com o diabetes e a presença de retinopatia e doença renal (lembra-se delas?) são fatores que favorecem a progressão da neuropatia. Tanto as alterações nos vasos sanguíneos quanto as alterações no metabolismo podem causar danos aos nervos periféricos. A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente dos neurônios. Os principais sinais são: dor contínua e constante; sensação de queimadura e ardência; formigamento; dor espontânea que surge de repente, sem uma causa aparente; dor excessiva diante de um estímulo pequeno, por exemplo, uma picada de alfinete; dor causada por toques que normalmente não seriam dolorosos, como encostar no braço de alguém. Ao mesmo tempo, em uma segunda etapa dessa complicação, pode haver redução da sensibilidade protetora, como falamos na seção ‘Pés e membros inferiores’. As dores, que antes eram intensas demais mesmo com pouco estímulo, passam a ser menores do que deveriam. Daí o risco de haver uma queimadura e você não perceber em tempo. É comum também que o suor diminua e a pele fique mais seca. O diagnóstico da neuropatia pode ser feito por exames específicos e muito simples nos pés.

Observa-se que o Brasil ocupou em 2017 o 4º lugar em casos de diabetes, e a projeção para 2045 é de 20,3 milhões de casos novos.

Como faço o diagnóstico?

Para o diagnóstico são feitos alguns exames laboratoriais e físicos nos quais indicam o melhor tratamento. As formas de tratar o diabetes tipo 2 dependem do grau da doença e à resposta aos medicamentos – quando indicado.

 

Como ficam os minerais no diabetes tipo 2?

Em uma sociedade onde o consumo preferencial de alimentos está sendo sob excesso de ultraprocessados (fast-food, congelados, enlatados, refrigerantes, doces, chocolates, chips e outros), observa-se um alto consumo de calorias, porém baixo consumo de nutrientes necessários para o organismo. Dentre estes nutrientes, os minerais se enquadram. Dados de pesquisas brasileiras nos informam até 96% de inadequação do consumo de minerais na população. Estes dois fatores somados – excesso de calorias e baixos nutrientes – causa um ambiente propício ao desenvolvimento de doenças, e a diabetes é uma delas.


A IMPORTÂNCIA DOS MINERAIS NA SAÚDE

Os minerais são substâncias indispensáveis ao organismo, pois participam desde a construção de ossos e dentes, músculo, sangue, células nervosas e até a manutenção do equilíbrio hídrico no corpo. Nosso organismo não consegue fabricar minerais, o que torna o consumo essencial seja via alimentação ou suplementação.

O cálcio, assim como o magnésio, é um macroelemento. É o mineral mais abundante do organismo (1.100g a 1.200g), dos quais 90% estão no esqueleto. O restante é repartido entre os tecidos, sobretudo os músculos e o plasma sanguíneo. É um elemento primordial da membrana celular, na medida em que controla sua permeabilidade e suas propriedades eletrônicas. Está ligado às contrações das fibras musculares lisas, à transmissão do fluxo nervoso, à liberação de numerosos hormônios e mediadores do sistema nervoso, assim como à atividade plaquetária (coagulação do sangue).

O ferro é indispensável para o desenvolvimento correto de numerosas funções fisiológicas. É um constituinte da hemoglobina (pigmento dos glóbulos vermelhos do sangue transportador do oxigênio). O ferro faz parte da mioglobina, que estoca o oxigênio no músculo, e dos citocromos, que asseguram a respiração celular. Além disso, ativa numerosas enzimas, como a catalase, que assegura a degradação dos radicais livres (peróxidos) prejudiciais. A carência de ferro pode ser devida a perdas excessivas (hemorragias digestivas, hemorróidas, ulcerações digestivas, hipermenor­ réias), à má absorção (diarréias, gastrectomia) ou, ainda, a dieta diária insuficiente, causada por alimentação composta de gorduras, farinhas brancas e açúcar refinado, todos pobres em ferro. O déficit de ferro ocasiona diminuição das defesas imunitárias e, conseqüentemente, menor resistência às infecções, além de altera­ ção das estruturas epiteliais.

 

EQUILÍBRIO MINERAL E LITHO CALCIUM NO CONTROLE DA GLICEMIA

Quando equilibramos a oferta e demanda de minerais no organismo, o metabolismo tende a funcionar de maneira correta. Um dos meios de controlar a glicemia é através da melhora no influxo das vesículas onde ficam estocadas a insulina – hormônio que controla a glicose – nas células do pâncreas. Este influxo é controlado pelo cálcio e pelo potássio. Quando os estoques de cálcio estão dentro da normalidade, o trabalho é facilitado, o que pode melhorar o controle glicêmico. Outro fator que atrapalha o controle glicêmico no indivíduo com diabetes é a pressão arterial elevada. Uma alimentação balanceada com concentrações ideais de magnésio, por exemplo, ajudam no relaxamento dos vasos sanguíneos, o que melhora o fluxo que percorre o vaso. Há também maior excreção de sódio e água com o consumo dos minerais, pois cria-se um potencial hidroeletrolítico favorável a aumentar a diurese – com magnésio, cálcio e potássio.

 

Como Litho Calcium pode me ajudar?

De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, POF, Para adultos, observou-se uma inadequação >50% nos micronutrientes com maior número para cálcio, 398 mg (96% inadequação); magnésio, 232,8 mg (68,8%) e 9,6mg com 30,4% de inadequação para ferro (mulheres). A referência de ingestão para o mineral cálcio é de 1000-1200 mg/d. Para magnésio, 350-420 mg/d e para o ferro, de 8-18 mg/d. Com decorrer dos anos, houve aumento na deficiência para gênero feminino de 15,1% para 20,3% em comparação de 2008 e 2018.

Segundo a OMS, no ciclo menstrual, mulheres podem perder até 0,51 mg de ferro pro dia além da perda basal diária de 0,6 a 0,9mg

Uma análise de ranking das principais causas de anos perdidos de vida por morte prematura ou por incapacidade (DALY), mostrou que a deficiência de ferro ocupa de 20, o nono lugar das principais causas.

Alguns estudos de meta análise mostram a diminuição do risco de mortalidade materna e perinatal para cada 1g/dL de aumento no número da hemoglobina.

 

A ingestão recomendada de Litho Calcium ajuda você atingir suas demandas de maneira prática e saudável.

 

Com o uso prolongado de Litho Calcium seu organismo recebe a dose recomendada de minerais, e com isso ajusta-se a um padrão natural saudável. Sua forma natural garante biodisponibilidade e sendo orgânico não tem toxicidade.

 

Artigo por: 

Gustavo Gomes Guerra – Nutricionista Clínico e Esportivo – CRN MG 9 20826

 

Referências:

[1] SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES 2019-2020.

[2] IFD Diabetes Atlas. 10th Edition Committee – Disponível em www.diabetesatlas.org.

[3] Dazini, Paula Oliveira et al. Relação entre vitamina d e cálcio no desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 1 e 2 – uma revisão de literatura. HU Revista, Juiz de Fora, v. 43, n. 2, p. 163-172, abr./jun. 2017

[4] Dossiê: Minerais na alimentação. Food Ingredients Brasil. Disponível em www.refistafi.com

[5] Araújo, Marina Campos et al. Macronutrient consumption and inadequate micronutriente intake in adults. Rev. Saúde Pública 2013;47(1 Supl).

[6] Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018 : análise do consumo alimentar pessoal no Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. – Rio de Janeiro : IBGE, 2020.

[7] Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006 : dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança/ Ministério da Saúde, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 

[8] World Health Organization. Calcium e magnesium in drinking water: public health significance. 2009.

 

Não perca tempo, clique não botão abaixo e escolha o seu.