Papel dos Minerais no Diabetes tipo 2 e na Resistência à Insulina

Para um funcionamento ideal do corpo, os minerais exercem uma função essencial – inclusive para as reações bioquímicas presentes na fisiologia humana. Além disto, os minerais são componentes estabilizadores das enzimas, ativadores de transportadores entre nutrientes e células e dentre outras funções.
Os dados científicos que temos até hoje sobre as pesquisas do diabetes nos fornece informações o suficiente para correlacionar a falta ou a sobrecarga de minerais na doença, com isto podemos traçar melhores metas para o controle da glicemia via alimentação e suplementação.
Algumas deficiências minerais são relacionadas com o desequilíbrio da insulina no organismo, o que altera o estado de saúde normal de um indivíduo podendo ocasionar problemas metabólicos.
Os minerais são uma classe de micronutrientes que podem ser divididos em duas classes. Os macros elementos; cálcio, fósforo, magnésio, sódio, potássio e ferro; e os micro elementos; cobalto, boro, cromo, cobre, sulfeto, iodo, zinco e molibdênio. Dentre estas classes, alterações nos macros ou micros elementos influenciam no metabolismo de todo o corpo.

“Os micro elementos aumentam a ação da insulina ativando os receptores de insulina”

Ou seja, a forma como seu corpo lida com os alimentos que consome – especialmente os carboidratos na diabetes – é de essencial participação mineral. Sabe-se que hoje o consumo mineral é extremamente baixo em toda a população devido a vários problemas ambientais e do cotidiano. Garantir a correta ingestão dos minerais – via alimentação ou suplementação – pode melhorar sua saúde, e muito.

Boro

Apesar das quantidades tão pequenas necessárias, ele faz um grande trabalho no metabolismo. As propriedades mais relevantes do boro em relação à saúde humana incluem desenvolvimento e regeneração óssea, cicatrização de feridas, produção de hormônios sexuais, metabolismo de vitamina D e absorção e uso de cálcio e magnésio.
Estudos mostraram que o boro dietético modula concentrações de insulina plasmática, afeta os níveis de triglicerídeos e também pode atuar como regulador metabólico em sistemas enzimáticos.
O tratamento de boro reprimiu a expressão de genes e proteínas relacionados à adipogênese – formação de células de gordura, também demonstra uma diminuição do estresse oxidativo mostrando, portanto, um efeito antioxidante com a preservação de células beta pancreáticas.

Cálcio

O cálcio é um mineral essencial na regulação da secreção de insulina nas células do pâncreas. Alterações no cálcio podem estar relacionadas à maiores chances do desenvolvimento de Diabetes Tipo 2 ou Resistência à Insulina.
Além de responsável pela manutenção da saúde óssea, o cálcio age como sinalizador celular e cofator de várias enzimas responsáveis pelo metabolismo de nutrientes como carboidratos, proteínas e gorduras.
Recomenda-se o consumo de 3 porções de leites e derivados por dia para atingir a meta de cálcio diária na manutenção da saúde, metabolismo e ossos.

Ferro

A associação bidirecional entre homeostase de glicose e metabolismo de ferro está sendo cada vez mais reconhecida. A absorção de ferro prejudicada pode ser um fator contribuinte que afeta o metabolismo da glicose pois a concentração de ferritina sérica alta – típica na inflamação crônica – em pacientes com diabetes tipo 2 pode afetar a sensibilidade à insulina, resistência vascular, viscosidade e danos oxidativos. Ambos os níveis de ferritina sérica e IMC podem atuar como preditores independentes em um teste de tolerância à glicose.

“A baixa ingestão de magnésio é um fator de risco para diabetes”

Magnésio

Magnésio é um cofator necessário para o movimento da glicose na célula e para o metabolismo de carboidratos. Está envolvido na atividade celular da insulina.
A baixa ingestão de magnésio é um fator de risco para diabetes, pois sua deficiência inibe as defesas celulares contra danos à oxidação, o que, por sua vez, resulta em uma diminuição da resiliência ao estresse oxidativo causado pelo diabetes, agilizando assim a progressão para complicações relacionadas ao diabetes. Portanto, a hipomagnesemia pode exacerbar a diabetes tipo 2, mas estudos também mostraram que a ingestão de magnésio reduz o risco de diabetes e síndrome metabólica por alívio da resistência à insulina.

Selênio

O selênio é um micronutriente essencial para a síntese de selenoproteínas para realizar funções biológicas importantes no metabolismo.
A selenoproteína é reconhecida por suas propriedades antioxidantes e citoprotetoras (protetora das células), e a suplementação de selênio é considerada preventiva devido às suas propriedades anti-oxidativas para o aparecimento de doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2.
O diabetes e a resistência à insulina causam o aumento do estresse oxidativo – produção excessiva de moléculas danosas ao DNA – que culminam na piora da doença. O selênio age melhorando a atividade natural antioxidante no organismo diminuindo estes danos celulares e permitindo a manutenção de uma célula saudável.

Zinco

O zinco é um micronutriente essencial para o metabolismo que regula mais de 100 enzimas para dobramento de proteínas, para a expressão genética, bem como na produção e neutralização dos Radicais Livres.
Desempenha um papel importante na sinalização celular e processos celulares, como divisão celular e apoptose, e distúrbios na homeostase de zinco estão associados à diabetes e resistência à insulina. O zinco reduz a produção de citocinas e sua deficiência pode causar comprometimento das funções imunológicas.
O zinco funciona parcialmente como um antioxidante e a suplementação de zinco resulta em redução na produção de ROS, que é benéfica no envelhecimento e diabetes mellitus.
Zinco é vital para o processamento, armazenamento, secreção e ação adequada da insulina em células pancreáticas mamíferas, e sua deficiência aumenta o dano induzido por citocinas no ataque autoimune, resultando na destruição da célula ilhota em diabetes tipo 1.

Concentrações ideias de minerais estão presentes no Litho Calcium.

Então sabemos que o equilíbrio mineral é ideal para o correto funcionamento do organismo, bem como suas funções vitais, e com isto a ingestão via alimentação ou suplementação vem nos proporcionando melhor conforto e manutenção da saúde à longo prazo.
Com isto, Litho Calcium é produzido a partir de algas naturais que sofrem o processo de calcificação natural, o que a torna rica em minerais. Cálcio, Magnésio, Ferro, Silício, Zinco, Selênio, Manganês e outros mais minerais são dispostos naturalmente para auxiliar a suplementação mineral do dia a dia.
Com 3 capsulas por dia, 96% de cálcio é contemplado, sem contar nos outros mais 70 microminerais essenciais à saúde.
Sem aditivos químicos, vegano, não possui toxicidade e pode ser consumido por qualquer público sem efeitos colaterais, Litho Calcium ajuda na reposição mineral.

Não deixe suas reservas minerais em estado crítico – use Litho Calcium.

Artigo por: Gustavo Gomes Guerra – Nutricionista Clínico e Esportivo – CRN MG 9 20826

Referências: Dubey P, Thakur V, Chattopadhyay M. Role of Minerals and Trace Elements in Diabetes and Insulin Resistance.

Nutrients. 2020 Jun 23;12(6):1864. PMC7353202.

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